Padre Manuel Tavares deu a conhecer o trabalho dos Missionários da Consolata em Moçambique aos benfeitores e amigos que marcaram presença nas celebrações em honra da padroeira do Instituto
Padre Manuel Tavares deu a conhecer o trabalho dos Missionários da Consolata em Moçambique aos benfeitores e amigos que marcaram presença nas celebrações em honra da padroeira do InstitutoO programa começou com uma palestra acerca da realidade missionária. Este ano tivemos a presença do padre Manuel Tavares, que se encontra entre nós de férias mas prestes a regressar à sua missão de Liqueleva, nos arredores de Maputo, Moçambique. Falou-nos com o seu entusiasmo habitual da missão e do contacto com o povo moçambicano em diversas vertentes. Começou por abordar a situação política e o caminho feito até aqui para sublinhar a dificuldade em distinguir o partido do governo e do Estado, mas, tudo somado, o seu balanço foi positivo. Quanto à economia salientou a existência de vários estratos sociais e que o estrato mais numeroso é constituído pelos pobres, e que constituem o centro da nossa presença e missionação. Relativamente à Igreja relatou o importante papel que está a desempenhar na sociedade, sendo fermento que deve levedar toda a massa e transformar a partir do interior. Também se debruçou sobre o IMC e o seu contributo na evangelização de todo este povo. acentuou o recente assassinato do padre Valentim Camale, IMC, no seguimento de um assalto à missão de Liqueleva – a sua própria missão. Infelizmente os assaltos parecem ser uma coisa rotineira, pelo menos nos arredores do Maputo, mas desta vez as consequências foram trágicas – de facto é a primeira vez que pessoal de Igreja acaba por morrer diretamente em consequência de um assalto. Destacou também o esforço empreendido pelos missionários em formar jovens seminaristas e catequistas em diversos centros, para eles próprios poderem um dia assumir a formação e dinamizar este processo de evangelização. Depois desta palestra dirigimo-nos para a capela, aonde celebrámos a eucaristia. Naturalmente presidiu o padre Tavares e concelebraram os outros sacerdotes presentes. No momento próprio todos renovámos os votos – incluindo as Missionárias da Consolata presentes, que se juntaram a nós para esta ocasião. Na homilia o celebrante referiu a sua própria experiência da Consolata e do seu caminho formativo há 50 e tal anos. Recordar é viver. as Mulheres Missionárias da Consolata aproveitaram a ocasião para oferecerem oficialmente um cálice ricamente adornado ao padre alceu agarez para a sua missão de Massinga em Moçambique e a Irmã anair, MC, aproveitou o ensejo para se despedir de nós, escassos seis meses após ter chegado, já que entretanto foi eleita superiora da Região do Brasil.com alguma emoção disse que leva Portugal e os seus muitos amigos no coração.
Depois da eucaristia viemos para o pátio exterior e aproveitámos para ferrar o dente nas diversas e ricas iguarias que todos se prodigaram em trazer para este almoço partilhado. Na parte da manhã, quando a Celeste fora comprar algumas coisas que faltavam, à churrasqueira da esquina, perguntaram-lhe porque é que não faziam estas festas mais regularmente já que tinham sido vários os clientes que lá tinham ido encomendar comezainas para a festa da Consolata!
a temperatura amena e o facto de estar ligeiramente nublado ajudou à alegre cavaqueira e ao convívio descontraído entre todos os convivas. Foi um bom momento de rever amigos, conhecidos, benfeitores, e simples simpatizantes. Houve um bom número de pessoas que participaram pela primeira vez nesta festa. Na hora da despedida todos manifestaram o seu apreço e alegria. Do céu a Consolata observava com interesse.