Foram acusados de auxiliar os rebeldes nas revoltas populares contra a monarquia no Bahrein e apanharam penas de prisão que vão de um mês a cinco anos
Foram acusados de auxiliar os rebeldes nas revoltas populares contra a monarquia no Bahrein e apanharam penas de prisão que vão de um mês a cinco anosO tribunal de apelação do Bahrein condenou nove médicos a penas de prisão entre um e cinco anos, por terem apoiado as revoltas populares contra a monarquia, informou esta quinta-feira a agência Misna. No julgamento, foram absolvidos outros nove arguidos, entre médicos e pessoal paramédico do Hospital de Salmaniya, o maior de Manama. Os condenados a penas leves saíram em liberdade por já terem estado na prisão mais tempo do que o devido, mas dois ficaram na cadeia – ali al Ekri, condenado a cinco anos, e Ibrahim al Demestani, um enfermeiro sentenciado com três anos de reclusão. Em setembro do ano passado, um tribunal militar tinha castigado os médicos e enfermeiros, todos xiitas, a penas entre cinco e 15 anos de prisão, por apoiarem as manifestações de rua. Os protestos punham em causa o reino de Hamad bin Isa al Khalifa, cuja família é de origem sunita, e foram reprimidos violentamente, com o apoio da arábia Saudita e Emiratos Árabes Unidos.