a decisão do governo brasileiro de conceder asilo político ao senador boliviano Roger Pinto foi mal recebida pelos ativistas dos direitos humanos, que se concentraram em frente à embaixada brasileira de La Paz, numa manifestação de protesto
a decisão do governo brasileiro de conceder asilo político ao senador boliviano Roger Pinto foi mal recebida pelos ativistas dos direitos humanos, que se concentraram em frente à embaixada brasileira de La Paz, numa manifestação de protesto Um grupo de ativistas dos direitos humanos concentrou-se em frente à embaixada do Brasil, em La Paz, na Bolívia, para contestar a decisão do governo brasileiro de dar asilo politico a Roger Pinto, um senador da oposição suspeito de envolvimento na morte de 12 operários e desvio de fundos públicos. Ele é acusado de violar os direitos humanos e não é um perseguido político, contestou a ativista Teresa Pinto, numa conferência de imprensa improvisada junto à sede da representação diplomática. O senador encontra-se na embaixada do Brasil desde a semana passada, altura em que lhe foi concedido o asilo. É acusado pelo executivo boliviano de ser um dos autores intelectuais da morte de doze operários partidários do governo do presidente Evo Morales, durante incidentes em 2008 no departamento de Pando, na fronteira com o Brasil, e de má utilização de fundos públicos. Roger Pinto alega inocência e argumenta que o governo acionou mais de 20 ações na Justiça contra ele, como forma de intimidação. E informa que espera sair do país, logo que obtiver autorização da chancelaria boliviana.