angústia das esperas e multiplicidade de raças, culturas e religiões são motivos mais do que suficientes para que os capelães dos aeroportos reforcem o anúncio da Boa Nova aos passageiros, alertou o Papa, esta segunda-feira, em Roma
angústia das esperas e multiplicidade de raças, culturas e religiões são motivos mais do que suficientes para que os capelães dos aeroportos reforcem o anúncio da Boa Nova aos passageiros, alertou o Papa, esta segunda-feira, em RomaOs aeroportos são lugares que refletem cada vez mais a realidade globalizada do nosso tempo. Neles se encontram pessoas de diferentes nacionalidades, culturas, religiões, condição social e idade, mas encontram-se também situações humanas muito distintas e nada fáceis, que requerem sempre uma maior atenção. Penso naqueles que vivem uma expectativa cheia de angústia na tentativa de transitar sem os documentos necessários, como emigrantes ou requerentes de asilo; penso nas dificuldades causadas pelas medidas para combater os atos terroristas, disse Bento XVI, numa audiência com os participantes do Seminário Internacional de capelães católicos da aviação civil. O encontro, que decorre em Roma, Itália, é dedicado aos novos métodos e manifestações do trabalho de evangelização na área onde os capelães exercem o seu ministério. O Papa encorajou-os a prosseguirem com empenho nesta tarefa. Este é o contexto humano e espiritual no qual sois chamados a anunciar com renovado vigor a Boa Nova, com a palavra, com a vossa presença, com o vosso exemplo e testemunho, conscientes que, mesmo em encontros casuais, as pessoas sabem reconhecer um homem de Deus e que, com frequência, uma pequena semente num solo bem preparado pode germinar e produzir frutos abundantes. além disso, prosseguiu Bento XVI, nos aeroportos existe a possibilidade do contato diário com muitas pessoas, homens e mulheres, que trabalham num ambiente onde a mobilidade e a tecnologia continuam a evoluir constantemente, ameaçando obscurecer a centralidade que deve ser o ser humano. Muitas vezes, dá-se mais atenção à eficiência e à produtividade, do que à caridade e à solidariedade, afirmou o Sumo Pontífice, destacando a importância dos capelães aeroportuários, enquanto testemunhos vivos de um homem perto de Deus.