Surpreendidos a rezar numa casa particular, 35 cristãos etíopes foram presos em 31 de dezembro último, em Jeddah, arábia Saudita, e são mantidos na prisão. Foram-lhes atribuí­das culpas sucessivas, que não foram provadas
Surpreendidos a rezar numa casa particular, 35 cristãos etíopes foram presos em 31 de dezembro último, em Jeddah, arábia Saudita, e são mantidos na prisão. Foram-lhes atribuí­das culpas sucessivas, que não foram provadas Uma associação de defesa dos cristãos no mundo – a International Christian Concer (ICC) – lançou um apelo, em 7 de junho, para a libertação dos cristãos presos na arábia Saudita. Os crimes que lhes são atribuídos pelas autoridades sauditas caem em contradições. a arábia Saudita desmente que tenha preso os 35 cristãos, entre os quais 29 mulheres, por motivos de religião. Nestes meses desde o início do ano, os cristãos foram interrogados e torturados várias vezes. No reino saudita a única religião permitida é o islão, mas desde 2006 as autoridades comprometeram-se com os Estados Unidos a garantir e proteger o direito dos não muçulmanos a reunir-se em suas casas, para rezar em privado. Todavia, os fiéis de qualquer religião que não seja o islão continuam impedidos de rezar em público. Em 15 de dezembro, este grupo de cristãos estava reunido numa casa de um deles para rezar em tempo de advento. a polícia religiosa invadiu a casa e prendeu-os. Os cristãos foram conduzidos a uma esquadra da polícia e transferidos para a prisão de Buraiman. aqui as mulheres foram obrigadas a despir-se, sendo submetidas a uma inspeção corporal, ao passo que os homens foram batidos e insultados como não crentes. Mais tarde, foram obrigados a colocar as suas impressões digitais num documento que não lhes foi permitido ler. O advogado da organização ICC afirma que é escandaloso que um aliado dos Estados Unidos no Médio Oriente minta descaradamente e se recuse a admitir violências contra minorias religiosas.