Reunidos na Bolívia, os responsáveis dos estados membros da Organização dos Estados americanos (OEa) aprovaram um documento que prevê a criação de medidas de proteção social e programas para a manutenção da paz
Reunidos na Bolívia, os responsáveis dos estados membros da Organização dos Estados americanos (OEa) aprovaram um documento que prevê a criação de medidas de proteção social e programas para a manutenção da paz Inspirados nos princípios de solidariedade e cooperação interamericanos, os estados-membros comprometem-se a trabalhar juntos para alcançar a justiça social nas relações internacionais e permitir que os seus povos atinjam o desenvolvimento integral, condições indispensáveis para a paz e segurança, refere um dos pontos da Carta Social das américas, aprovada na assembleia Geral da OEa, que está a decorrer em Cochabamba, na Bolívia. Proposto pela Venezuela, o documento está dividido em cinco capítulos. Num deles, é sublinhado o direito dos povos da américa ao desenvolvimento num quadro de solidariedade, equidade, paz e liberdade. aos estados compete promover esse desenvolvimento, procurando erradicar a pobreza, sobretudo a pobreza extrema, para que todas as pessoas consigam atingir níveis de vida dignos. a reunião foi marcada por fortes críticas dos países da alternativa Bolivariana para os Povos das américas (aLBa), que fazem parte da Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Equador, Honduras, Dominica, São Vicente e Granadinas, antígua e Barbuda. a aLB a exige uma reforma profunda da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), acusando-a de parcialidade. Se a OE a não mudar, vamos mudar a OEa, ameaçou o presidente equatoriano, Rafael Correa, citado pela agência Misna.