a conjuntura económica e social da Europa começou a ser debatida esta terça-feira entre católicos e ortodoxos, num fórum promovido em Lisboa, a convite do cardeal Patriarca
a conjuntura económica e social da Europa começou a ser debatida esta terça-feira entre católicos e ortodoxos, num fórum promovido em Lisboa, a convite do cardeal Patriarca O encontro, que decorre até sexta-feira, dia 8 de junho, no Seminário de Nossa Senhora de Fátima, em alfragide (Lisboa), está escalonado em três fases. Primeiro, os intervenientes são convidados a identificar as causas que estão na origem da crise económica. Depois, a procurar respostas comuns e próprias das igrejas. Por fim, pede-se que definam o papel que as igrejas podem desenvolver neste momento concreto da vida do continente europeu. Estamos conscientes que a atual situação económica, que põe em questão os nossos modelos de sociedade, constitui apenas a ponta do icebergue, e tem uma origem muito mais profunda que deve ser procurada nas formas desviadas e extremas’ de fenómenos que na sua base são neutros – como a globalização e o desenvolvimento científico, técnico e mediático – mas que envolvidos por modelos antropológicos e culturais errados, tiveram fortes consequências negativas éticas e morais, no âmbito social, político e económico, explica o cardeal Péter Erdõ, presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa. Segundo os organizadores do fórum, para se sair da crise, não existe outra solução que não seja a de reaprender a amar. Só uma economia do amor que implica amar o homem, o seu trabalho e a sociedade nos permitirá enfrentar esta situação difícil por que passamos. Um amor que os cristãos sabem ter a sua referência na figura de Jesus Cristo verdadeiro modelo e mestre, afirmam, acrescentando que tudo farão para saber se é possível encontrar uma relação entre a vida cristã autêntica e o mundo da economia.