Campanha lançada em 20 países tem dois objetivos. Reduzir a mortalidade infantil na África subsaariana e recolher um milhão de assinaturas para propor uma parteira ao Prémio Nobel da Paz
Campanha lançada em 20 países tem dois objetivos. Reduzir a mortalidade infantil na África subsaariana e recolher um milhão de assinaturas para propor uma parteira ao Prémio Nobel da Paz a Fundação africana para a Medicina e Investigação está a desenvolver uma campanha internacional que visa formar 15 mil parteiras até 2015, para reduzir em 25% a taxa de mortalidade infantil na África subsaariana. Segundo as estimativas, todos os anos morrem na região perto de 200 mil mulheres, durante a gravidez ou o parto, por falta de cuidados médicos acessíveis e disponíveis. Muitas vezes, as mulheres têm que percorrer dezenas de quilómetros a pé ou na parte de trás de uma bicicleta, para encontrar uma parteira qualificada e acabam por morrer ou perder o bebé pelo caminho. Para combater este drama, é urgente formar novas profissionais. De acordo com a fundação, uma parteira qualificada assegura o acompanhamento de 500 parturiantes durante o ano e permite garantir outro tipo de intervenções, ao nível da prevenção. Em paralelo com o projeto de angariação de fundos para as ações de formação, foi iniciada uma recolha de assinaturas destinada a avançar com a candidatura de uma parteira ao Prémio Nobel da Paz de 2015. O documento, que foi subscrito por mais de 3500 pessoas no dia de lançamento da iniciativa, está disponível no sítio da fundação. a organização pretende atingir um milhão de apoiantes.