Perante 350 mil pessoas reunidas num parque de Milão, em Itália, Bento XVI propôs que as famílias dos países ricos apadrinhem famílias de países pobres. Lembrou que já existem apadrinhamentos a nível cultural entre cidades
Perante 350 mil pessoas reunidas num parque de Milão, em Itália, Bento XVI propôs que as famílias dos países ricos apadrinhem famílias de países pobres. Lembrou que já existem apadrinhamentos a nível cultural entre cidadesO Santo Padre propôs, sob aplausos, a ampliação do sistema de geminação de cidades para ajudar famílias em dificuldades nos países pobres do mundo. Durante o encontro mundial das famílias, o Papa sugeriu que uma família da França, alemanha ou Itália assuma a responsabilidade de ajudar uma família necessitada. Num ambiente de festa e alegria, Bento XVI respondeu a perguntas dos fiéis sobre a sociedade e a família

Pessoas que se casam novamente gostariam de se aproximar da Igreja, mas os sacramentos são-lhes negados, perguntou uma brasileira ao Papa sobre os casais divorciados. Sentem-se excluídas, afetadas por um julgamento irrevogável. Que palavras e sinais de esperança lhes podem ser dados?. Bento XVI respondeu que as paróquias têm o dever de acompanhar e ajudar esses casais. São amados, não estão de fora, são aceites e vivem plenamente na Igreja. Podem alimentar-se espiritualmente da Eucaristia, estando presentes à comunhão.
O Papa lembrou que os divorciados que voltam a casar-se podem oferecer o seu sofrimento como dom à Igreja. Bento XVI defendeu ainda o descanso dominical, cada vez menos respeitado nos países ocidentais. Defendamos a liberdade do homem, defendendo o dia do Senhor, afirmou o Papa.