Milhares de pessoas viram-se obrigadas a abandonar as suas casas por causa dos conflitos entre as comunidades Tugene e Pokot. as autoridades mandaram encerrar as escolas e comércios na sequência dos distúrbios
Milhares de pessoas viram-se obrigadas a abandonar as suas casas por causa dos conflitos entre as comunidades Tugene e Pokot. as autoridades mandaram encerrar as escolas e comércios na sequência dos distúrbios Os confrontos tribais continuam a fazer vítimas no Quénia. Desta vez, milhares de pessoas foram obrigadas a deixar a província de Rift Vallely, no Oeste do país, devido a disputas territoriais entre as tribos Tugene e Pokot. Por questões de segurança, as lojas e as escolas foram encerradas pelas autoridades. Perto de 2000 crianças ficaram sem aulas, informou esta quinta-feira a agência Misna. O agravamento das hostilidades entre comunidades e os confrontos armados têm resultado numa escalada de violência que, desde janeiro até agora, já provocou o desalojamento de quase 8000 membros da tribo Tugen. Sem casa e sem um local para se abrigarem, muitos veêm-se obrigados a viver na selva, sem os serviços básicos de assistência, referiu a Cruz Vermelha queniana. Nas últimas reuniões entre as comunidades, pela paz e pela estabilidade, que se realizaram na capital de Nakuru, as autoridades quenianas tinham prometido um reforço policial, mas a população local afirma que as decisões tomadas não são suficientes. as comunidades mais afetadas são as que rodeiam Isiolo, Kaborion, Rondinin e Kalabata. Em 2011, os distúrbios relacionados com disputas entre comunidades de pastores causaram 82 mortos e 47 feridos. Mais de 24 mil cabeças de gado foram roubadas.