Trabalhadores radicados na Tailândia aproveitaram a visita ao país de aung San Suu Kyi para reclamar um regime democrático para Myanmar. a dirigente da oposição prometeu ajudar, aconselhando os conterrâneos a não perderem a esperança
Trabalhadores radicados na Tailândia aproveitaram a visita ao país de aung San Suu Kyi para reclamar um regime democrático para Myanmar. a dirigente da oposição prometeu ajudar, aconselhando os conterrâneos a não perderem a esperança Milhares de imigrantes da ex-Birmânia, agora Myanmar, receberam esta quarta-feira com cartazes e palavras de ordem a pedir democracia, a dirigente da oposição e prémio Nobel da Paz, aung San Suu Kyi, que está de visita à Tailândia, naquela que é a sua primeira viajem ao exterior depois do golpe militar de 1990 no seu país. a multidão recebeu a dirigente política numa localidade afastada cerca de 20 quilómetros a sul de Bangkok, onde vivem milhares de imigrantes que trabalham na construção, em fábricas e como pescadores. Muitos abandonaram o seu país de origem por causa dos conflitos armados entre o regime militar e as minorias étnicas. Suu Kyi deixou-lhes uma mensagem de confiança: Não devem perder a esperança, porque a história muda continuamente. a dirigente foi eleita o mês passado para integrar o parlamento, juntamente com outros 42 representantes da oposição. Em Myanmar, o ministro da Informação, Kyaw Hsan, declarou à BBC que continuaram com as reformas iniciadas o ano passado, com a formação de um governo civil. É fundamental trabalhar pelo país junto com a oposição, afirmou o governante, sublinhando que os países do mundo com maior êxito praticam a democracia.