Na audiência geral desta quarta-feira, Bento XVI exortou os fiéis a procurarem apoio no encontro verdadeiro e pessoal com Deus para se fortalecerem e estarem disponíveis a apoiar quem sofre e necessita de conforto
Na audiência geral desta quarta-feira, Bento XVI exortou os fiéis a procurarem apoio no encontro verdadeiro e pessoal com Deus para se fortalecerem e estarem disponíveis a apoiar quem sofre e necessita de conforto Prosseguindo a sua série de catequeses dedicadas à oração cristã segundo São Paulo, o Papa convidou os católicos a procurarem o encontro verdadeiro e pessoal com Deus, num diálogo que os fortaleça e os torne mais capazes de consolar os que sofrem e estão a passar por dificuldades. a união profunda com Cristo na oração e a confiança na sua presença faz-nos estar dispostos a partilhar o sofrimento dos nossos irmãos, adiantou Bento XVI, esta quarta-feira, na audiência geral, na Praça de São Pedro, em Roma (Itália). a nossa vida e o nosso caminho cristão estão marcados frequentemente por dificuldades, incompreensões e sofrimentos. Todos o sabemos. Na relação fiel com o Senhor, em oração constante, diária, podemos sentir concretamente o consolo que vem de Deus. E isto reforça a nossa fé, porque nos faz experimentar, de modo concreto, o sim’ de Deus no homem em Cristo, a fidelidade do seu amor, que chega ao dom de seu Filho na cruz, disse o Papa. Segundo Bento XVI, a fé, dom gratuito de Deus, enraíza-se na sua fidelidade, no seu sim’, que nos faz compreender como viver a nossa existência amando o Senhor e os irmãos. Toda a história da salvação é uma revelação progressiva desta fidelidade, apesar das nossas infidelidades e das nossas negações. O Santo Padre sublinhou, no entanto, que o modo de atuar de Deus é muito diferente do dos homens. Perante as diferenças nas relações humanas, incluindo as familiares, temos a tendência em não preservar o amor gratuito, que implica esforço e sacrifício. ao contrário, Deus nunca se cansa de nós, de ter paciência connosco, de manifestar a sua imensa misericórdia. Este amor fiel é capaz de esperar até os que o rejeitam. Deus procura sempre o homem e quer acolhê-lo em comunhão, para lhe doar a plenitude da vida, esperança e paz, concluiu o Sumo Pontífice.