Um tribunal apoiado pelas Nações Unidas ajudou a fundamentar as provas recolhidas contra o governante, condenado por crimes de guerra. Defesa deverá recorrer da sentença
Um tribunal apoiado pelas Nações Unidas ajudou a fundamentar as provas recolhidas contra o governante, condenado por crimes de guerra. Defesa deverá recorrer da sentença O ex-presidente da Libéria, Charles Taylor, foi condenado a uma pena de 50 anos de prisão, por crimes de guerra, por um tribunal apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), informou esta quarta-feira a BBC. Taylor foi considerado cúmplice de rebeldes em Serra Leoa durante a guerra civil de 1991-2002. Segundo alguns juízes do Tribunal Especial para a Serra Leoa, a condenação reflete o status de chefe de Estado, na época, e sua traição da confiança pública. O ex-presidente, agora com 64 anos, insiste que é inocente e deve recorrer da sentença, segundo os correspondentes da BBC em Haia. O processo de recurso pode demorar seis meses a ser concluído.