a ONU junta-se ao coro de vozes de indignação e condena o uso de artilharia pesada pelo governo sírio na cidade de Houla, Mais de cem pessoas foram mortas na passada sexta-feira, 25 de maio. Entre os mortos contam-se 34 crianças
a ONU junta-se ao coro de vozes de indignação e condena o uso de artilharia pesada pelo governo sírio na cidade de Houla, Mais de cem pessoas foram mortas na passada sexta-feira, 25 de maio. Entre os mortos contam-se 34 crianças Numa declaração adotada por unanimidade após uma reunião de emergência, em Nova York, o Conselho de Segurança afirma que os ataques à cidade de Houla são um revoltante uso da força contra civis e uma violação da lei internacional. O Conselho exige que o governo sírio retire imediatamente as tropas de áreas residenciais. Os membros do Conselho de Segurança condenaram nos termos mais fortes possível as mortes em ataques que envolveram uma série de bombardeamentos com artilharia e tanques do governo numa zona residencial, lê-se na declaração. Os membros do Conselho de Segurança também condenaram a morte de civis com tiros a curta distância e graves abusos físicos. O governo sírio nega envolvimento e diz que os ataques foram obra de bandos de terroristas armados. Nega que os seus tanques estivessem na área no momento do ataque. O líder da missão de observadores da ONU na Síria, o general Robert Mood, relatou diretamente de Damasco que 108 pessoas foram mortas e 300 ficaram feridas. ativistas de oposição afirmam que as forças militares do governo sírio bombardearam Houla, após protestos realizados na sexta-feira. Segundo os ativistas, algumas das vítimas morreram durante os bombardeamentos e outras foram executadas. Já ontem, domingo, ativistas de oposição afirmaram que pelo menos nove pessoas foram mortas em novo bombardeamento das forças militares contra a cidade de Hama.