Missionários da região portuguesa aprovaram estratégia para os próximos seis anos. Definiram cinco eixos fundamentais de atuação e traçaram o perfil ideal do ‘novo’ missionário. O objetivo é chegar ainda mais próximo dos excluídos
Missionários da região portuguesa aprovaram estratégia para os próximos seis anos. Definiram cinco eixos fundamentais de atuação e traçaram o perfil ideal do ‘novo’ missionário. O objetivo é chegar ainda mais próximo dos excluídos No atual contexto, social e económico, temos que olhar para Portugal como um país onde co-habitam diversas expressões sociais e culturais, que precisam da nossa presença, dos nossos sinais de esperança. Precisamos de encarar a realidade, estar mais atentos aos excluídos, fazermo-nos próximos e tornarmo-nos a sua voz, afirmou à Fátima Missionária o Superior Provincial da Consolata, padre antónio Fernandes. Depois de refletirem sobre as forças e debilidades da congregação em Portugal, os 40 missionários presentes na X Conferência Regional, que termina esta sexta-feira em Fátima, aprovaram um documento base com cinco linhas estratégicas essenciais: estar atento ao desafio do primeiro anúncio, apostado em evangelizar as raízes, preocupado em promover a interculturalidade, empenhado na comunhão universal e disposto a ser profeta por vocação. Para melhor atingir estes objetivos, foi traçado um novo’ perfil que ajude o missionário a enfrentar as dificuldades de hoje e os desafios de amanhã. Os critérios passam por arriscar, com confiança e sem medos, em novas formas de evangelizar, em ser um bom comunicador, estudioso e conhecedor do mundo atual. Há que reiventar o papel do missionário e fazer com que possa transmitir sinais de esperança, sinais de vida, sinais que ajudem a construir novas relações e mostrar que outro mundo é possível, justificou antónio Fernandes.