a Federação Internacional de Jornalistas, reunida em Bruxelas, denuncia a falta de liberdade de imprensa e abusos das autoridades. a luta contra o terrorismo não pode ir contra os direitos humanos.
a Federação Internacional de Jornalistas, reunida em Bruxelas, denuncia a falta de liberdade de imprensa e abusos das autoridades. a luta contra o terrorismo não pode ir contra os direitos humanos. a liberdade de imprensa e os direitos civis são ameaçados pela chamada guerra internacional contra o terrorismo. Esta foi a conclusão a que chegou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) com sede em Bruxelas, Bélgica.

Junto com uma organização de direitos civis, Statewatch, a FIJ produziu um relatório que comemorou o dia internacional da imprensa. Neste relatório chama-se a atenção para o efeito da guerra contra o terrorismo sobre os meios de comunicação.

” a resposta dos governos às ameaças terroristas tem sido desproporcional e constitui um desafio à cultura global de direitos humanos e liberdade civil estabelecidos há já 60 anos. Esta situação leva a um maior grau de auto-censura e à paranóia. ”

a liberdade de informação interna e externa é limitada, o direito ao seguimento de processos justos é violado e os governos estão a criar enormes bases de dados para vigiar os seus cidadãos.

De acordo com o relatório, que examinou 20 países, a guerra ao terrorismo anulou metade dos princípios estabelecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Todos estamos de acordo com medidas que garantam a segurança pública frente ao terrorismo ” disse Tony Bunyan, director da Statewatch – mas muitas das medidas têm pouco ou nada que ver com a luta contra o extremismo. ”