a presidência francesa já enviou um representante oficial para participar na libertação de Romeo Langlois, mas as FaRC ainda não deram indicações de quando e onde pode ser resgatado o profissional da comunicação social
a presidência francesa já enviou um representante oficial para participar na libertação de Romeo Langlois, mas as FaRC ainda não deram indicações de quando e onde pode ser resgatado o profissional da comunicação social Estão à espera de quê? Creio que cumprimos os requisitos, o presidente da República [francesa] já tomou posição e não tardou um dia a designar seu enviado pessoal, afirmou o embaixador da França na Colômbia, Jean Pierre van Doorne, exigindo às Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) que não prolonguem mais o cativeiro do jornalista. Espero que, o que no início não era um sequestro, não se transforme com o passar do tempo num sequestro de verdade, contradizendo o compromisso assumido por aqueles que têm Romeo em seu poder, disse o embaixador em entrevista à rádio colombiana Caracol, referindo-se ao compromisso que o grupo assumiu recentemente de não voltar a fazer reféns. Em comunicado, as FaRC pediram, como condição para libertar o jornalista francês, que o novo presidente da França mandasse um representante pessoal para participar na libertação, em conjunto com uma comissãocomposta pela Cruz Vermelha Internacional e pela ex-senadora Piedad Córdoba. Mas até agora, não voltaram a dar indicações sobre o local e as condições da entrega do sequestrado. Romeo Langlois, 35 anos, é correspondente do jornal Le Figaro e do canal de televisão France 24. Foi feito prisioneiro no final de abril, durante uma troca de tiros entre as forças revolucionárias e o exército colombiano, que procedia a uma operação de destruição de laboratórios de cocaína, numa zona rural no estado de Caquetá.