Mulheres e jovens que chegam ao país sem documentos são vítimas de violência e exploração sexual, por parte dos elementos das forças de segurança, antes de serem deportadas
Mulheres e jovens que chegam ao país sem documentos são vítimas de violência e exploração sexual, por parte dos elementos das forças de segurança, antes de serem deportadas Trata-se de uma prática habitual no decurso dos controles realizados para identificar os migrantes sem documentos de identidade, em angola. Muitas das mulheres e jovens clandestinas, detidas com os filhos antes de serem deportadas, sofrem abusos sexuais, exploração sexual e a obrigação de ver os abusos cometidos contra outras mulheres, denunciou a organização humanitária Human Rights Watch (HRW). Num relatório intitulado Se voltam os matamos: violência sexual e outros abusos contra imigrantes congoleses durante as expulsões de angola, tornado público esta quarta-feira pela agência Fides, a HRW alerta para a violência exercida pelas forças de segurança de angola contra os imigrantes do Congo. a maioria chega ao país para trabalhar em minas de diamantes. O ano passado foram deportados perto de 100 mil, segundo a ONU.