Organização de direitos humanos estima que existam no país entre 70 a 80 mil presos, mas as autoridades asseguram que as cadeias têm apenas 57 mil
Organização de direitos humanos estima que existam no país entre 70 a 80 mil presos, mas as autoridades asseguram que as cadeias têm apenas 57 mil O regime cubano informou terça-feira que as suas prisões têm 57 mil reclusos, um número bastante inferior ao avançado pelos opositores, e assegurou que o sistema penitenciário respeita as normas e princípios da prática penal internacional. além de oferecer as melhores práticas de tratamento e envolver os detidos em projetos educativos, garante trabalho remunerado e prática desportiva, asseguraram as autoridades. De acordo com as declarações oficiais, difundidas pelo jornal Granma, órgão oficial do partido do governo, entre os 11,2 milhões de cubanos há 31. 494 presos em regime fechado, e 25. 843 em regime aberto. a Comissão Cubana de Direitos Humanos (CCDH) tem uma opinião bem diferente e avança para uma estimativa entre 70 e 80 mil presos, sem contar com um número indeterminado de condenados a trabalho obrigatório sem internamento. Em relações às condições nas cadeias, queixam-se das más condições de higiene e saúde. Os responsáveis da CCDH dizem ter documentado pelo menos nove casos de presos políticos nos meses de março e abril. O que, para Elizardo Sánchez, porta-voz da Comissão, é um sintoma que o sistema carcerário cubano é como a face oculta da lua, pouco conhecida. O governo cubano, por sua vez, nega ter presos políticos, preferindo descrevê-los como contra revolucionários ao serviço dos Estados Unidos da américa.