Igreja quer incentivar os casais a relatarem as suas convicções sobre o matrimónio e a família, para darem esperança aos que atravessam situações difíceis e dolorosas
Igreja quer incentivar os casais a relatarem as suas convicções sobre o matrimónio e a família, para darem esperança aos que atravessam situações difíceis e dolorosas a estratégia passa por fortalecer os agregados familiares e dar razões de esperança aos que atravessam situações muito difíceis e dolorosas. Segundo antonino Dias, presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, a Igreja Católica deve combater a visão redutora do matrimónio e levar as famílias cristãs a testemunhar as suas convicções com alegria e firmeza convincentes. Em entrevista à agência Ecclesia, publicada esta terça-feira, o prelado salientou que não se pode repensar a Igreja em Portugal sem reavaliar a sua estratégia para a família. E lembrou a obrigação que assiste aos católicos de prestarem atenção aos outros, sobretudo os que vivem sozinhos e os pobres e necessitados, para que todos se sintam amados e úteis e não peso ou estorvo. O também bispo de Portalegre-Castelo Branco é um dos integrantes da comitiva portuguesa ao 7. º Encontro Mundial das Famílias, que decorre de 30 de maio a 3 de junho na cidade italiana de Milão e que conta com a participação do Papa Bento XVI. a iniciativa, constitui um desafio aos decisores políticos e económicos para que sintam o dever de proteger e defender a instituição familiar e de lhe favorecer, por direito, condições de vida digna e com qualidade, apontou antonino Dias.