Três anos após o conflito entre o governo de Colombo e os rebeldes, continuam desaparecidas milhares de pessoas, entre religiosos, jornalistas e ativistas dos direitos humanos
Três anos após o conflito entre o governo de Colombo e os rebeldes, continuam desaparecidas milhares de pessoas, entre religiosos, jornalistas e ativistas dos direitos humanos O grupo de trabalho especializado em Desaparecimentos Forçados e Involuntários, dependente do alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas, identificou pelo menos 5671 casos de pessoas desaparecidas no final do conflito entre entre o governo do Sri Lanka e o grupo armado rebelde Tigres Tamil (LTTE), que lutava pela proclamação de um Estado tamil independente, informou esta segunda-feira a agência Fides. Os desaparecimentos em massa verificaram-se sobretudo entre 2006 e 2009. Segundo a organização não governamental Christian alliance for Social action, depois de terminada a guerra civil muitos dos que se renderam ao Exército desapareceram, incluindo um sacerdote católico e vários líderes do LTTE, além de jornalistas, ativistas dos Direitos Humanos e agentes humanitários.