arcebispo de Braga teme que as consequências económicas e sociais do desemprego faça aumentar o clima de crispação na sociedade. E pede respeito pelos deveres e direitos da família
arcebispo de Braga teme que as consequências económicas e sociais do desemprego faça aumentar o clima de crispação na sociedade. E pede respeito pelos deveres e direitos da família as consequências do desemprego, fenómeno que não para de aumentar, estão a assombrar as famílias portuguesas e a preocupar o responsável pela ação social da Igreja Católica, Jorge Ortiga. as contas ficam por pagar, o frigorífico começa a ficar vazio e o ambiente relacional crispa-se, alertou o arcebispo, na missa a que presidiu em Caxinas, Vila do Conde, por ocasião do Dia da Família da arquidiocese de Braga. Na homilia, divulgada esta segunda-feira pela agência Ecclesia, o prelado sustentou que há deveres e direitos próprios da família que merecem ser respeitados, tendo em conta a própria sobrevivência da sociedade, sublinhando que diante da negação do direito ao trabalho os agregados familiares precisam de se conhecer e ajudar. Jorge Ortiga recordou ainda o apelo feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na mensagem para o Dia Internacional da Família, onde referiu a necessidade de equilíbrio entre as horas dedicadas à família e à atividade profissional. Sem amor não há família, mas um aglomerado de pessoas a viver num mesmo espaço comum, enquanto que sem família a sociedade perde as suas células, acabando por se autodestruir, disse o arcebispo.