Projeto ensina a usar todas as partes dos alimentos, desde o caule, às sementes ou às folhas, para evitar esbanjamentos. Tornou-se um sucesso no Brasil e agora vai estender-se a outros países da américa Latina e África
Projeto ensina a usar todas as partes dos alimentos, desde o caule, às sementes ou às folhas, para evitar esbanjamentos. Tornou-se um sucesso no Brasil e agora vai estender-se a outros países da américa Latina e África Um acordo entre a Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) e o Serviço Social da Indústria do Brasil (SESI) vai permitir a aplicação de um programa de educação alimentar, experimentado com sucesso nas cozinhas brasileiras, a outros países da américa Latina e de África. O projeto visa melhorar a nutrição familiar e reduzir o desperdício de alimentos. Todos os anos 1,3 bilhões de toneladas métricas de alimentos vão para o lixo. ao promover a educação alimentar podemos reduzir este desperdício e melhorar hábitos alimentares, afirmou José Graziano da Silva, diretor-Geral da FaO. O Programa Cozinha Brasil é um modelo que tem funcionado muito bem. Estou confiante de que pode ser adaptado aos contextos e culturas locais e que terá um impacto positivo na vida das pessoas, acrescentou por sua vez, Jair Meneguelli, do SESI. Dirigido especialmente às famílias pobres e vulneráveis, o programa ensina os participantes a utilizarem todas as partes dos alimentos com que estão a trabalhar, em vez de deitarem fora os caules, sementes ou folhas. Unidades móveis de cozinhas para aprendizagem juntam nutricionistas e cozinheiros para ensinarem receitas que respeitem os objetivos nutricionais e procurem agradar aos gostos alimentares, respeitando as preferências, produtos e técnicas de cozinha regionais.