a amnistia Internacional denuncia as duras condições em que vivem muitos imigrantes que chegaram à Europa. Cresce cada vez mais o número de imigrantes que chegam. Não há protecção dos seus direitos.
a amnistia Internacional denuncia as duras condições em que vivem muitos imigrantes que chegaram à Europa. Cresce cada vez mais o número de imigrantes que chegam. Não há protecção dos seus direitos. a palavra que melhor descreve a experiência de muitos imigrantes que vivem e trabalham na Europa é “precária”. atitudes racistas e xenófobas, às vezes exacerbadas por políticos e meios de comunicação, dificultam a integração nas sociedades onde vivem.

Não sendo cidadãos do país em que trabalham encontram-se numa posição precária para combater a discriminação e a exploração no trabalho. Muitos são forçados pelas circunstâncias, a viver e a trabalhar em situação irregular. Perdem assim o acesso aos mais fundamentais direitos. às vezes vivem em situações precárias, sem serviço de saúde nem acesso à educação. Enfrentam um maior risco de detenção sem justa causa.

Mamphela Ramphele, presidente adjunta da Comissão Global para a Migração Internacional (CGMI) chama a atenção para a existência de hipocrisia, especialmente no que se refere aos trabalhadores em situação ilegal.

“Parece haver uma forte procura de mão de obra barata e flexível nos países mais ricos do mundo. Governos que falam fortemente sobre a necessidade de excluir estrangeiros sem documentos do seu território, na prática parecem estar preparados para tolerar a existência, e mesmo o aumento, de mercados de trabalho informal,” disse Ramphele.

a Comissão Europeia recentemente tornou público um documento para lançar o debate sobre a Política de imigração comum para a Comunidade Europeia. Neste a comissão reconheceu que a Europa tem uma população cada vez mais velha. Tal implica a necessidade de mais trabalho por parte de imigrantes no futuro, para manter o crescimento económico.

No entanto, falhou no reconhecimento da dinâmica procura-oferta que leva os imigrantes a chegar à Europa para trabalhar. Trabalho que muitas vezes carece totalmente de mecanismos de protecção dos direitos humanos.