Máquina para triturar milho, comprada com as contribuições da comunidade leiriense, vai poupar a saúde das mulheres no Sumbe, em angola
Máquina para triturar milho, comprada com as contribuições da comunidade leiriense, vai poupar a saúde das mulheres no Sumbe, em angola a campanha de angariação de fundos em Leiria ficou conhecida pelo projeto Grão a grão e os angolanos fizeram questão de perpetuar o nome, batizando o equipamento de moagem com a mesma expressão, mas no dialeto local: Olomena, olemena. a máquina, com capacidade para triturar entre 200 a 300 quilos de milho por hora, está pronta a funcionar e foi apresentada à comunidade do Gungo, município do Sumbe, província de Kwanza-Sul, a semana passada. a compra do moinho só foi possível, graças às contribuições da comunidade leiriense e do empresário Coutinho Duarte. O equipamento vai diminuir o sofrimento das mulheres quando moem o milho ou o bombó na pedra, o que lhes provoca doenças, principalmente depois dos 40 anos, devido aos movimentos constantes, segundo declarações do padre David Nogueira, da Missão Católica de São José do Gungo, ao Jornal de angola. O governador do Kwanza-Sul, que assistiu à cerimónia da entrega da máquina, agradeceu a oferta dos missionários e pediu aos empresários que invistam no Gungo. Serafim do Pardo aproveitou ainda para entregar fardos de roupas para crianças, bicicletas e rádios às autoridades tradicionais, para serem distribuídas à população. a mulher do governador, em representação da Casa Príncipe, entregou fraldas descartáveis e peças de roupa para bebés.