Homenagem à mãe do seu filho, sacerdote, missionário da Consolata queniano, a trabalharr em Portugal há poucos meses.
Homenagem à mãe do seu filho, sacerdote, missionário da Consolata queniano, a trabalharr em Portugal há poucos meses. Porque a vida é um direito fundamental, alicerce de todos os outros, quero prestar homenagem à minha querida mãe. Nela deposito toda a confiança e amor.

Chama-se Eunice Peninah. é uma mulher intuitiva, atenciosa discreta, de olhar vigilante, quase taciturna. é a única pessoa que me conhece até ao í­ntimo de mim mesmo.

Onde é que podeis encontrar a minha mãe no dia a dia? Ela gasta o seu tempo a trabalhar. Corre ao mercado, cozinha para a família, responde a todas as exigências de uma casa. Ela é o ponto fulcral, à volta do qual gira toda a família, gerando coesão e comunhão.

Eunice é uma mãe de piedade sólida, que vive uma vida cristã rica e coerente. Por ela os membros da minha família estão animados de profunda espiritualidade. Posso afirmar, sem medo de errar, que na minha família vivem-se as mais variadas virtudes humanas, como o sentido de responsabilidade, a integridade, a honestidade, assim com as virtudes cristãs como o crescimento da fé.

a minha mãe aceitou e sempre respeitou, favorecendo-a, a minha vocação sacerdotal e missionária. Nunca impôs a sua vontade e tornou-se disponível para aceitar a vontade de Deus.

Tenho muita vaidade em ser filho de uma mãe assim. O meu coração agradece a Deus por este dom. Nela tenho a quem recorrer e em quem depositar o meu amor filial. Faço votos que todas as mães possam gozar em plenitude a sua maternidade, segundo os desí­gnios de Deus.

Stephen Othiengo