Governo colombiano está disposto a pagar recompensa milionária a quem fornecer informações que levem à detenção dos autores do ataque à bomba, em Bogotá. Dois seguranças morreram
Governo colombiano está disposto a pagar recompensa milionária a quem fornecer informações que levem à detenção dos autores do ataque à bomba, em Bogotá. Dois seguranças morreram a violenta explosão que destruiu um autocarro em pleno centro da capital da Colômbia, terça-feira de manhã, fez reacender o clima de medo e de tensão dos tempos em que o conflito armado atingia a cidade de forma mais direta. Duas pessoas morreram e 42 ficaram feridas. O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ofereceu uma recompensa de 500 milhões de pesos a quem denunciar os autores. O ataque, ao que tudo indica, era dirigido ao ex-ministro do Interior e Justiça, Fernando Londono, que ficou ferido. Segundo informações recolhidas pela BBC, no mesmo dia a polícia desativou ainda um carro bomba com mais de 146 barras de gel explosivo, no centro da cidade, e uma moto, também com uma bomba, na região do país. Desde 2010 que não se registava um ataque desta magnitude em Bogotá. Londono foi ministro durante o governo de Álvaro Uribe. Membro do partido conservador e muito amigo do ex-presidente, é agora colunista do jornal diário El Tiempo e dirige o programa de Rádio La Hora de la verdade. De acordo com fontes da clínica onde ficou internado, o ex-governante apresenta traumatismo craniano e encefálico, mas o estado de saúde apresentava-se estável.