Milhares de peregrinos concentrados na Cova da Iria procuram uma visão de esperança para enfrentar a crise que assola o mundo
Milhares de peregrinos concentrados na Cova da Iria procuram uma visão de esperança para enfrentar a crise que assola o mundo Fátima é um lugar de cultura e beleza, onde brilhou um raio da beleza de Deus, do amor que salva o mundo. Daí que se tornasse um lugar de peregrinação e atração, como um oásis espiritual, onde as pessoas veem buscar uma outra dimensão para a sua vida, sair da superficialidade, agitação do stress em que vivem, para se encontrarem no mistério da sua interioridade, afirmou este sábado, na Cova da Iria, o bispo de Leiria-Fátima. Para antónio Marto, Fátima apresenta-se como uma visão de esperança, escola de fraternidade e de solidariedade, que mostra ao mundo que não bastam as leis do mercado. a humanidade não foi criada para servir os mercados, mas os mercados é que foram criados para servir a humanidade, disse o prelado, salientando que o local onde estão concentrados milhares de peregrinos, é também um santuário da paz, não só interior, mas também entre os povos. O que torna visível esta beleza, prosseguiu o bispo, são os três momentos simbólicos e marcantes do ponto de vista da manifestação de carácter popular: a procissão de velas com um mar de luz a significar que a luz de Deus é mais forte que toda a escuridão do mundo, e que o fogo do seu amor é mais forte que todos os males do mundo. a procissão do adeus, que traduz uma dimensão do coração humano. E a nostalgia da ternura do coração de Deus que se torna visível e comunicada no rosto terno de Nossa Senhora.