Vinde, amigos de Deus, e escutai! Bendito seja Ele que não rejeitou a nossa súplica nem nos recusou a sua graça, revela o salmo entre leituras, da liturgia eucarística do 6º domingo de Páscoa
Vinde, amigos de Deus, e escutai! Bendito seja Ele que não rejeitou a nossa súplica nem nos recusou a sua graça, revela o salmo entre leituras, da liturgia eucarística do 6º domingo de PáscoaSe alguém oferecesse todos os seus bens para comprar o amor, seria tratado com desprezo Porque o amor é forte como a morte, a sua chama é como fogo, e é verdadeira labareda do Senhor (Cântico dos Cânticos 8,7. 6). Jesus Cristo diz-nos no evangelho de hoje: Permanecei no meu amor O meu mandamento é que vos ameis uns aos outros Disse-vos estas coisas para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. aqueles que receberam a unção do Espírito do Senhor no batismo e a ela procuram referir a sua vida, mesmo no meio das dificuldades viverão o amor. Porque, ao criar o ser humano, Deus não o deixou vazio de sentido, mas deu-lhe um coração para amar. No Batismo acendeu Ele em nós a labareda desse amor. Sim, é verdade que o amor, grande e verdadeiro, é parte da revelação que de Si próprio nos fez Deus. Sabendo os nossos limites, enviou o Filho do Seu amor infinito, Jesus Cristo, dizer-nos e mostrar-nos como amar a Deus e ao próximo. Infelizmente, uma das falhas profundas das maneiras de viver das sociedades dos nossos dias é excluírem o ensino do amor verdadeiro. O ser humano vive, por vezes, no invólucro do amor só para dentro de si, o egoísmo. Mesmo durante as crises que a cegueira do não-amor produz, vemos focos de amor acenderem-se por toda a parte para desenharem sorrisos nos rostos angélicos das crianças, para semearem a esperança nos corações de tantos adultos, que a dúvida atormentava. E as muitas águas (do cinismo) não poderão apagar o amor, nem os rios (do egoísmo) afogá-lo (Cântico dos Cânticos, 8,7). Olhemos para tantas estradas e caminhos desta maravilha que é a terra que Deus nos deu: milhares de crianças, jovens, adultos, idosos mesmo, marcham para o sentido da vida, coração fixo na terra pela Mãe do amor visitada, Fátima. Caminham e sofrem, choram, riem e cantam ao mesmo tempo, pois a vida medra quando o amor se atiça. E a sua alegria, nem os melhores artistas poderiam jamais exprimi-la, pois ninguém desenha materialmente a essência do espírito. E a praça torna-se um mar ondulante de almas e corações a escutarem e a meditarem a palavra: Venho do Céu!… Quereis oferecer-vos a Deus?. E voltam para as suas casas conscientes da palavra: amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, o Deus que é amor (1a Leitura, 1 João 4,7. 8).