Pagamento de promessas e pedido de graças dos peregrinos obrigam ao reforço de pessoal na zona do tocheiro. Em dois dias, prevê-se que sejam queimados entre oito a 10 mil quilos de cera, no Santuário de Fátima
Pagamento de promessas e pedido de graças dos peregrinos obrigam ao reforço de pessoal na zona do tocheiro. Em dois dias, prevê-se que sejam queimados entre oito a 10 mil quilos de cera, no Santuário de Fátima O trabalho na queima e reposição de velas, que em períodos normais de funcionamento é desempenhado apenas por um funcionário, vai exigir a presença de mais dois trabalhadores em permanência no próximo fim de semana, de 12 e 13 de maio. É para lá que se dirigem muitos dos peregrinos quando entram no recinto. É lá que se cumpre grande parte das promessas e se formulam pedidos de graças. Se a tradição se mantiver, em dois dias serão produzidas entre oito a 10 toneladas de cera líquida, segundo Fernando Alves, encarregado geral do santuário. Quando colocam uma vela a arder no tocheiro, os crentes não imaginam o que está para lá da armação em ferro. Reformulado em 2005, o equipamento de recolha da cera derretida passou a trabalhar de forma automatizada, com mais segurança e menos poluição. O líquido é encaminhado para nove pequenas calhas e desagua numa caleira, aquecida com água, para evitar a solidificação. Daí é conduzido para dois depósitos, também aquecidos, com capacidade para um total de 14 toneladas. Periodicamente, o conteúdo dos reservatórios é transferido para um camião cisterna, que o leva para a reciclagem. Depois de tratada, a cera regressa ao circuito comercial.