Projeto desenvolvido em Leiria para combater a exclusão de comunidades de culturas e nacionalidades diferentes
Projeto desenvolvido em Leiria para combater a exclusão de comunidades de culturas e nacionalidades diferentes Os tutores dão as aulas graciosamente e os alunos estão isentos de qualquer pagamento. as instalações são cedidas pela associação Fazer avançar (aFa), uma organização juvenil que criou o Leiria Language Exchange para ajudar a derrubar as barreiras da língua. O projeto conquistou o primeiro lugar de um concurso do Instituto do Empreendedorismo Social, entre 200 candidatos. Segundo a agência Lusa, neste momento frequentam as aulas 160 pessoas, entre os 18 e os 60 anos, de 12 nacionalidades, que estão a aprender mandarim, polaco, russo, espanhol, alemão, inglês, francês e português. Temos aqui beneficiários do Rendimento Social de Inserção, pessoas que ocupam cargos políticos, estudantes, desempregados e empregados, disse Hugo aguiar, presidente da aFa. O sentido de partilha e de troca de experiências culturais transformou alguns alunos em tutores, como foi o caso da ucraniana alina Shevchenko, em Portugal há seis anos. Inscreveu-se como aluna para aprender espanhol, acabou por acumular a aprendizagem com o ensino de russo. É a minha língua materna. Mostrei disponibilidade para lecionar russo e nunca pensei que tivesse tanta procura, referiu a imigrante.com a conquista do prémio de empreendedorismo social, o projeto passou a contar com o apoio do IES, o que vai permitir ganhar escala e, proximamente, lançar o projeto em Lisboa, revelou Hugo aguiar à Lusa, frisando que o sucesso da iniciativa está nos participantes: São eles que chegam aqui, que aprendem e ensinam línguas, que conhecem os problemas e culturas de outras pessoas e vão espalhando a aceitação da diferença, criando um cidadão do mundo.