O Papa Bento XVI, realizou a sua primeira viagem fora do Vaticano a São Paulo, fora dos muros de Roma, na tarde de 25 de abril, onde afirmou que “o mandato missionário de Cristo é mais actual que nunca”.
O Papa Bento XVI, realizou a sua primeira viagem fora do Vaticano a São Paulo, fora dos muros de Roma, na tarde de 25 de abril, onde afirmou que “o mandato missionário de Cristo é mais actual que nunca”. Bento XVI exigiu hoje uma atitude missionária por parte de toda a Igreja Católica, referindo que no início do terceiro milénio, a Igreja sente com renovada intensidade que o mandato missionário de Cristo é mais actual do que nunca. Na sua peregrinação desta tarde à Basílica de São Paulo fora de Muros, em Roma, o Papa deu como exemplo a seguir o pontificado de João Paulo II, ao considerar que este foi um Papa missionário cuja actividade tão intensa, testemunhada por mais de cem viagens apostólicas fora dos confins da Itália, é verdadeiramente inimitável. ao visitar o túmulo do apóstolo dos Gentios, Bento XVI quis manifestar a sua solicitude por todas as Igrejas e lembrar que a Igreja é por sua natureza missionária e tem como primeira obrigação a evangelização. ainda tomando como exemplo João Paulo II, o Papa assinalou que a fonte do dinamismo missionário é o amor de Cristo que transforma a existência. Queira o Senhor alimentar também em mim um amor semelhante, para que não tenha paz perante as urgências do anúncio evangélico no mundo de hoje, pediu. Recordando a dinâmica do Grande Jubileu de 2000, Bento XVI convidou os católicos – à imagem de São Paulo e de São Bento – a fazer de Cristo o centro da sua vida, deixando tudo pelo sublime conhecimento dele e do seu mistério de amor, comprometendo-se a anunciá-lo a todos. Bento XVI classificou esta ida à Basílica de São Paulo como um gesto de fé e uma peregrinação às raízes da missão, da missão que Cristo ressuscitado confiou a Pedro, aos apóstolos e de modo singular também a Paulo. a veneração do Trophaeum, as relíquias do apóstolo Paulo martirizado em Roma fez com que Bento XVI recordasse os mártires da Igreja, em especial os do século XX, um tempo de martírio. Se o sangue dos mártires é semente de novos cristãos, é lícito esperar no início do terceiro milénio um renovado florescimento da Igreja, especialmente onde ela sofreu mais por causa da fé e do testemunho do Evangelho, indicou. ECCLESI a – Octávio Carmo – 25/04/2005