as experiências relatadas pelo pároco da terra cedo lhe moldaram a vontade de ser padre missionário as experiências relatadas pelo pároco da terra cedo lhe moldaram a vontade de ser padre missionário Quando acabou a escola primária e disse à avó que ia entrar no seminário, David Kuzenza ouviu um raspanete. a anciã contava com ele para cuidar dos animais e assegurar o trabalho nos terrenos agrícolas da família e ficou um pouco revoltada. Mais tarde, de regresso em férias à Tanzânia, onde nasceu e cresceu, reencontrou-a mais velha e mais compreensiva. Confessou que gostava de me ver como padre, mas morreu dois anos antes da minha ordenação, recorda o sacerdote à Fátima Missionária. Kuzenza sonhava ser missionário desde pequeno. as experiências relatadas pelo padre que celebrava missa na sua paróquia, em Mwanza, cedo lhe moldaram a vocação. Entrou no seminário diocesano após ter terminado o ensino primário, ouviu mais histórias de missão, e decidiu ir para o seminário da Consolata, no fim do secundário. após ano e meio em Moçambique, a fazer o noviciado, seguiu para a Colômbia, para estudar teologia, e para o Quénia, para terminar a formação. Há seis anos, já como consagrado, foi enviado para Portugal, para trabalho de animação missionária, no Cacém. Os vários anos de estudo chegaram a causar-lhe algum desânimo. Mas em momento algum duvidou da vocação. a caminhada é muito longa, muitos anos de formação e, por vezes, pensamos que nunca mais termina, mas acabamos por superar, com muita oração e contemplação, explica o sacerdote, de 41 anos. Convidado a partilhar os motivos que o levaram a querer ser missionário, conta que há coisas que se sentem na profundidade do coração que são difíceis de explicar. E sublinha, que o mais importante, o que o motiva todos os dias, é servir, poder estar com o povo, e dedicar-se a uma causa e aos outros.