após ser transferida, à força, para uma Clínica, na semana passada, para receber tratamento médico, a líder opositora ucraniana Yulia Timoshenko encontra-se na prisão, em greve de fome. é um protesto “contra o que ocorre na Ucrânia”
após ser transferida, à força, para uma Clínica, na semana passada, para receber tratamento médico, a líder opositora ucraniana Yulia Timoshenko encontra-se na prisão, em greve de fome. é um protesto “contra o que ocorre na Ucrânia” a notícia da greve da fome da ex-primeira-ministra ucraniana, Yulia Timoshenko, foi dada pelo seu advogado, Sergei Vlasenko. O causídico denunciou que a sua cliente foi maltratada, na sexta-feira, ao ser transferida da prisão para uma clínica especializada na cidade de Jarkov, onde se negou a submeter-se a tratamento de hérnia discal. Está com os braços cheios de hematomas e também tem uma grande marca de agressão na barriga, que ainda é muito evidente, apesar de já terem passado quatro dias, desde a sua mudança, revelou Sergei Vlasenko. Yulia Timoshenko não se pode levantar da cama devido a fortes dores nas costas e foi levada para a clínica da companhia estatal do caminho de ferro Ukrzaliznitsia contra a sua vontade. após recusar-se a receber tratamento médico, Timoshenko foi conduzida de novo à prisão no domingo, sob rigorosas medidas de segurança, segundo disse a vice-ministra ucraniana da Saúde, Raisa Moiseenko. O Ministério da Saúde e os agentes de segurança reconhecem que a transferiram sem o seu consentimento escrito. Sabiam que Yulia Timoshenko insistia em encontrar-se com os seus advogados antes de começar o tratamento, revelou o partido Batkivschina. a ex-primeira-ministra ucraniana, que na semana passada não pôde apresentar-se ao início do segundo julgamento contra ela, devido a fortes dores nas costas, é acusada de desvio de recursos e evasão fiscal. No ano passado, foi condenada a três anos de inabilitação para exercer cargos públicos. Yulia Timoshenko acusa o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, de orquestrar uma campanha de perseguição política contra ela e a oposição. a União Europeia considera que não houve um julgamento justo e advertiu o governo de Yanukovich que o tratado de associação e de livre-comércio com a Ucrânia não será assinado, até que não haja uma solução para o caso da opositora.