a defesa da dignidade da vida humana faz-se educando para os “valores com um novo método”, apregoa Christine Vollmer, da Venezuela. Preparado por uma ONG, o método é usado nas escolas do país, desde as elementares até ao ensino superior
a defesa da dignidade da vida humana faz-se educando para os “valores com um novo método”, apregoa Christine Vollmer, da Venezuela. Preparado por uma ONG, o método é usado nas escolas do país, desde as elementares até ao ensino superiorMais do que defender a dignidade da vida humana, é muito mais importante trabalhar na prevenção e na educação dos jovens para os valores e para as virtudes. É o que faz, dia a dia, Christine Vollmer, uma leiga membro do Conselho Pontifício para a família, comprometida ativamente na organização não governamental (ONG) allianza para familia. www.alianzaparafamilia.org

Esta ONG preparou um programa: aprendiendo a Querer/ alive to the World/Caminhos de Vida, em 12 volumes, dirigidos aos estudantes, desde a escola elementar até ao ensino superior. Usados nas escolas da Venezuela e de vários outros países, os textos apresentam uma história contínua de um grupo de amigos que enfrentam situações típicas do crescimento, explica Christine Vollmer.

apesar do amplo esforço educativo, as famílias da Venezuela, como de tantos outros países, sofrem a influência do materialismo e ressentem-se da propaganda que empurra continuamente a ter, mais do que a ser. No entanto, Christine Vollmer ressalta o aspeto positivo de um país sul-americano possuidor de uma fé profunda e de uma população sinceramente generosa.

Um dos principais problemas das famílias da Venezuela é que se vive num país sem pais. Sente-se muito fortemente a falta da figura do pai. Neste clima torna-se difícil educar as crianças. a pressão social e económica leva a que as mães trabalhem fora de casa. Mesmo assim, os vínculos familiares e o respeito pela fidelidade são muito fortes. a maioria da população venezuelana é católica, mas a Santeria e outros cultos estão a progredir. a fé dos venezuelanos torna-se mais visível sobretudo durante as festas principais e na atitude, amplamente prevalente, a favor da vida.