O descontentamento popular contra o governo e a classe Política chegou à rádio. a emissora “La Luna” deu-lhe voz e, apesar dos esforços do governo, a sua voz chegou a toda a américa Latina.
O descontentamento popular contra o governo e a classe Política chegou à rádio. a emissora “La Luna” deu-lhe voz e, apesar dos esforços do governo, a sua voz chegou a toda a américa Latina. a emissora de rádio “La Luna” tornou-se, nos últimos dias, o ponto de encontro dos equatorianos que se opõem ao governo e à classe Política em geral. a emissora abriu a sua frequência às opiniões das pessoas sem alguma restrição. Formaram-se filas, durante horas, para poder falar ao microfone da rádio por 20 segundos. Várias manifestações nas ruas de Quito foram convocadas através desta emissora.

O governo irritou-se e fechou a emissora, mas uma avalancha de mensagens e de acções solidárias de todo o continente deram nova voz à rádio. Muitos sites da Internet começaram a transmitir o sinal em rádios virtuais, fazendo soar a voz que o governo quis silenciar.

Quantos tentaram sintonizar a sua emissora e não a encontraram, fizeram ouvir a sua voz através da Internet. Milhares de vozes solitárias e longí­nquas, mas comprometidas, uniram-se. antes que o governo calasse, de novo, esta voz, já tinha sido derrotado.

a programação, que já não podia ser emitida através dos transmissores, saltou as barreiras e passou a ser ouvida em rádios virtuais de toda a américa Latina.

Uma acção cautelar apresentada pela associação Mundial de Rádios
Comunitárias da américa Latina protege a integridade física e a vida do director da rádio. ” a La Luna deixou de chegar aos ouvidos dos habitantes de Quito durante algumas horas, mas despertou os ouvidos de toda a américa por muito tempo,” disse o director da emissora.