países viram-se obrigados a colaborar para evitar a propagação de doenças fitossanitárias depois da praga que quase acabou com a indústria do vinho em França
países viram-se obrigados a colaborar para evitar a propagação de doenças fitossanitárias depois da praga que quase acabou com a indústria do vinho em Françaas origens da convenção datam de 1865, mas só a 3 de abril de 1952 ficou oficializada. Depois de um comerciante francês ter importado uma caixa de videiras americanas, infetadas com uma espécie estranha de insetos, que quase acabaram com a indústria do vinho em França, foi estabelecido um tratado internacional para prevenir a propagação de pragas. a Convenção Fitossanitária Internacional (IPPC), que esta terça-feira comemora 60 anos de existência, está agora sob a responsabilidade da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FaO) e continua a ter um papel fundamental para prevenir que as doenças fitossanitárias cruzem as fronteiras internacionais e se espalhem através do comércio internacional. «Na era globalizada de hoje, a tarefa de prevenir a propagação de pragas e doenças fitossanitárias, ao mesmo tempo que se facilita em vez de impedir o comércio, é mais complexa e mais importante do que nunca, especialmente num altura em que se prevê que as «temperaturas mais quentes, causadas pelas alterações climáticas, promovam a disseminação de pragas em novas áreas, bem como tornem algumas plantas mais suscetíveis aos seus efeitos, sublinha o Diretor-Geral da FaO, José Graziano da Silva.