Dois seminários dedicados à pastoral dos imigrantes mostram a importância que a Igreja coreana atribui a um grupo fragilizado, que aumenta de ano para ano. a Conferência Episcopal organizou o primeiro na diocese de Teejon, de 19 a 21 de março
Dois seminários dedicados à pastoral dos imigrantes mostram a importância que a Igreja coreana atribui a um grupo fragilizado, que aumenta de ano para ano. a Conferência Episcopal organizou o primeiro na diocese de Teejon, de 19 a 21 de marçoIntitulado Êxodo, o seminário contou com a presença de 180 delegados de todo o país, desde sacerdotes a religiosos/as e leigos. Os centros de apoio aos imigrantes de cada diocese estavam representados pelos respetivos diretores. De facto, o número de participantes tem aumentado de ano para ano, sinal de que a Igreja Católica está atenta às necessidades de quem mais sofre. O seminário decorreu no Jonhathan Centre da diocese de Taejon. Os Missionários da Consolata estiveram representados por um padre etíope, Tamrat Defar, e por um seminarista coreano José Kim Myeong-ho, que trabalham na comunidade de Tongduchon, que está vocacionada para o trabalho com os imigrantes ilegais. O seminário iniciou com a apresentação de uma panorâmica geral do tema da imigração, tendo como caso de estudo a imigração da comunidade filipina. as mulheres filipinas que trabalham como empregadas domésticas em Hong Kong estiveram em destaque no caso estudado pelo padre Lee Gwan-hong, especialista no campo da imigração. Recentemente esteve nas Filipinas para compreender melhor as causas que estão por detrás da imigração maciça dos filipinos. Os participantes tiveram oportunidade de visionar o filme anak, que significa Crianças, em tagalo, língua oficial das Filipinas. O tema central do filme está relacionado com o sofrimento de tantas crianças cujas mães são forçadas a imigrar. O segundo dia foi dedicado a discussões de grupo, centradas sobre os problemas associados à imigração, sobretudo ilegal. as conclusões apresentadas no final dos trabalhos estiveram a cargo do bispo de Kwangju, Simão Hôk Yong-jin, que respondeu a várias perguntas dos participantes. Uma das propostas mais significativas tem a ver com o programa que cada diocese deveria preparar para ajudar os imigrantes ilegais a regressarem aos seus países de origem. O segundo encontro anual está programado para outubro.