Desde a queda dos talibãs em 2001 houve importantes progressos nos direitos das mulheres. Mas a detenção de mulheres devido a crimes morais é apenas um exemplo das dificuldades atuais que as cidadãs enfrentam
Desde a queda dos talibãs em 2001 houve importantes progressos nos direitos das mulheres. Mas a detenção de mulheres devido a crimes morais é apenas um exemplo das dificuldades atuais que as cidadãs enfrentamO governo afegão deveria libertar as cerca de 400 mulheres e raparigas detidas por crimes morais, defende a Human Rights Watch. Os Estados Unidos da américa e outros países doadores deveriam exercer pressão sobre o governo de forma a acabar com a prisão injustificada de quem é vítima de crimes e não é nenhum criminoso, defende a organização para a defesa dos direitos humanos. Os ditos crimes dizem respeito a fugas que derivam de casamentos forçados ou violência conjugal. algumas mulheres são acusadas de manter relações sexuais fora do casamento, depois de terem sido violadas ou forçadas a prostituir-se. «É chocante que passado dez anos depois da queda dos talibãs, mulheres e raparigas afegãs ainda estejam prisioneiras por terem fugido da violência doméstica ou do casamento forçado, denuncia o diretor executivo da organização. a queda dos talibãs em 2001 era símbolo de uma nova era para os direitos das mulheres. Houve importantes progressos ao nível da educação, mortalidade materna, emprego, atuação das mulheres na vida pública e governação. apesar de tudo, a detenção de mulheres devido a crimes morais é apenas um exemplo das dificuldades atuais que as afegãs enfrentam.