antónio Vitalino defende que a diocese deve aproveitar todos os carismas na missão da Igreja para superar a falta de vocações sacerdotais
antónio Vitalino defende que a diocese deve aproveitar todos os carismas na missão da Igreja para superar a falta de vocações sacerdotaisafetada pela desertificação, pela seca e envelhecimento da população, a diocese de Beja espera que o Sínodo consiga atrair mais colaboradores que ajudem a Igreja a dar resposta aos problemas sentidos na região do Baixo alentejo. É preciso «apostar muito na corresponsabilidade dos leigos, afirma antónio Vitalino, num texto de reflexão enviado à agência Ecclesia. Segundo o prelado, a diocese tem tido «bons colaboradores e voluntários, sobretudo na evangelização e na área sociocaritativa, mas em número inferior ao que seria desejável, pois existem apenas 35 padres diocesanos no ativo, para 119 paróquias, algumas delas muito extensas. Daí as esperanças no projeto do Sínodo, como «um forte incremento na formação e corresponsabilização de todos os cristãos na missão. Quanto aos problemas económicos e sociais, antónio Vitalino assegura que a Igreja continuará a trabalhar em rede e parceria com todas as entidades e instituições, de modo a minorar os efeitos desumanizantes. «Por vezes tentamos também dar voz a quem não a tem, alertando os organismos da tutela diocesana, para darem respostas de proximidade, «de modo a que ninguém passe fome, frio ou fique doente sem assistência. Muito mais não podemos fazer, esclarece o bispo.