Encontro internacional procura pistas para promover a aproximação entre a sociedade portuguesa e as pessoas de etnia cigana
Encontro internacional procura pistas para promover a aproximação entre a sociedade portuguesa e as pessoas de etnia cigana«Os ciganos devem ser considerados cidadãos de primeira e a sociedade portuguesa tem a responsabilidade de «facilitar a sua aproximação, afirma o padre Manuel Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), a propósito do encontro do Comité Católico Internacional para os Ciganos, que começa sexta-feira, dia 23, em Fátima. «É fundamental ter o coração aberto para a diversidade, realça o sacerdote à agência Ecclesia, acrescentando que o facto de haver uma comunidade em maioria nunca pode ser sinónimo de «exclusão ou menosprezo pelas outras culturas. a iniciativa é encarada como uma oportunidade para promover uma sociedade mais inclusiva e solidária. O encontro tem o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e durante os trabalhos vai ser lida uma mensagem do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes (CPPMI), organismo da Santa Sé. Entre os vários assuntos em análise, destaca-se a abordagem ao papel dos cristãos «frente a uma sociedade cada vez mais estruturada, mas que cria marginalidade, feita pelo economista João César das Neves.