Reflexão para a Quaresma considera chocante que governos regionais, instituições e empresas sejam autorizadas a fugir aos sacrifí­cios impostos aos portugueses
Reflexão para a Quaresma considera chocante que governos regionais, instituições e empresas sejam autorizadas a fugir aos sacrifí­cios impostos aos portugueses a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) inspirou-se na ideia central que Bento XVI foi colher da Carta aos Hebreus e lançou um documento de reflexão para a Quaresma, onde apela à renúncia ao consumismo, adoção de critérios éticos, equidade na distribuição dos sacrifícios e a mais atenticidade humana. No fundo, sugere uma mudança de estilo de vida, não só individual, mas sobretudo ao nível de grupos, instituições, comportamentos e critérios de ação. «É particularmente chocante que governos regionais, instituições e empresas que não estão legalmente obrigadas a cumprir as medidas estabelecidas pelo governo do país (açores, Madeira, Banco de Portugal) ou se encontram em situação pretensamente original (TaP, CGD) fujam ou sejam autorizadas a fugir aos sacrifícios impostos à generalidade do povo português, lê-se no documento, que a partir de quinta-feira, dia 22, pode ser solicitado, em formato a5, ao secretariado da CNJP. Tendo em conta que algumas das instituições «isentas da solidariedade nacional «são das melhores remuneradas do país, a CNJP defende que «a equidade na distribuição dos sacrifícios é, antes do mais, uma exigência ética, que não se dilui em meros critérios de legalidade. E propõe uma mudança de atitude no relacionamento em comunidade, ao convidar o cristão a «observar bem, estar atento, olhar conscientemente, dar-se conta de uma realidade, incluindo não só o bem material, mas também o bem espiritual dos outros.