«Campo de Dadaab vive uma situação de insegurança, porque o número das pessoas acolhidas supera a capacidade da estrutura», explica uma responsável da Caritas Somália. abriga perto de 500 mil pessoas
«Campo de Dadaab vive uma situação de insegurança, porque o número das pessoas acolhidas supera a capacidade da estrutura», explica uma responsável da Caritas Somália. abriga perto de 500 mil pessoasOntem, um homem armado matou dois civis e feriu gravemente uma terceira pessoa no campo de refugiados de Dadaab, no norte do Quénia. Representantes governamentais têm alertado para a situação da segurança da região, uma preocupação partilhada por organizações. «Há muitos meses o campo de Dadaab vive uma situação de insegurança, porque o número das pessoas acolhidas supera a capacidade da estrutura, afirma Maria Grazia Krawczyk, responsável da Caritas Somália. «Continuam a chegar refugiados e as estruturas estão no seu limite. De fato, aumentaram as tensões e os episódios de violência, confirma. as organizações humanitárias que atuam no local desenvolveram alguns projetos para combater o problema, em particular o da violência contra as mulheres e crianças. De acordo com a responsável, citada pela agência Fides, em Dadaab, os refugiados dividem-se por clãs ou segundo a zona de origem de cada um. Recorda-se que Dadaab é o maior campo de refugiados do mundo. No total, abriga 463 mil pessoas. Dessas perto de dez mil já pertencem à terceira geração de refugiados nascidos na estrutura. O campo foi construído entre outubro de 1991 e junho de 1992, tendo sido concebido para abrigar cerca de 90 mil pessoas.