as crises assumem características de purificação e forçam as pessoas a absterem-se do supérfluo
as crises assumem características de purificação e forçam as pessoas a absterem-se do supérfluo Consumismo: uma palavra equívoca. Por um lado, pede-se às pessoas que comprem coisas para ajudar os mercados. Por outro, diz-se que não gastem tanto, que eduquem as crianças na escola e na família para que aprendam a viver com menos. as crises que, de tempos a tempos surgem na sociedade, assumem características de purificação e forçam as pessoas a absterem-se do supérfluo e chegam mesmo a obrigar a cortes radicais que tocam as raias da pobreza. No âmbito dos cristãos diz-se que são castigos de Deus e cita-se o provérbio: «Deus castiga sem pau nem pedra. Daqui surge a pregação dos chefes religiosos que apelam à conversão, ao jejum e à abstinência; numa palavra, pedem para se evitar o consumismo, os gastos exagerados no comer e no vestir e em outros bens que apetecem e criam hábitos. atualmente, estamos envolvidos numa crise e, nem por aposta, estamos na Quaresma, que apela ao não consumismo.