Números da imigração refletem «novo êxodo de pessoas que buscam paz, pedem direitos e fogem da fome e da sede», lembram bispos italianos. Lampedusa foi o «sinal de contradição» da Itália e da Europa
Números da imigração refletem «novo êxodo de pessoas que buscam paz, pedem direitos e fogem da fome e da sede», lembram bispos italianos. Lampedusa foi o «sinal de contradição» da Itália e da EuropaOs bispos da Comissão Episcopal Italiana para as Migrações lembraram, estes dias, as mais de 62 mil pessoas que desembarcaram na Itália em 2011, incentivadas por revoluções no norte de África e a esperança de uma vida melhor. a grande maioria, 52. 000 pessoas, chegaram à ilha de Lampedusa, refere a agência Fides. «Passado um ano não estão menos presentes na nossa memória as imagens daquelas numerosas embarcações repletas de homens, mulheres e crianças, os inúmeros cadáveres na estiva de um barco ou levados pelas ondas do mar até à costa, escrevem os prelados no documento final do encontro que decorreu a 12 de março. No mesmo, os bispos lembram ainda a solidariedade e generosidade dos voluntários, o trabalho de profissionais, o acolhimento local em Lampedusa. a ilha italiana foi o «sinal de contradição da Itália e da Europa. Por um lado, «possuem uma riqueza extraordinária de cultura, uma profunda consciência dos direitos, uma rica tradição cristã, mas nestes casos correm o risco de «se fechar, advertem. Os números da imigração crescente são mais que novos dados estatísticos. Refletem «um novo êxodo de pessoas que buscam paz, pedem direitos e fogem da fome e da sede, consideram. « a história migratória atual do nosso país, o posicionamento da Itália no centro do Mediterrâneo, ainda faz dela um lugar importante de evangelização e de promoção humana, concluem os bispos italianos.