Religiosos de Francisco de assis lançam um apelo para o regresso à paz, seguindo o caminho do diálogo entre a oposição e o governo. a população teme o futuro incerto e sombrio, e não quer seguir o caminho do Iraque
Religiosos de Francisco de assis lançam um apelo para o regresso à paz, seguindo o caminho do diálogo entre a oposição e o governo. a população teme o futuro incerto e sombrio, e não quer seguir o caminho do Iraque”É urgente um esforço de diálogo e de paz. Não abandonaremos as nossas missões. as embaixadas dos países ocidentais fecham, mas nós, franciscanos, permaneceremos ao lado do nosso povo”.com uma história missionária de oito séculos na Síria, “queremos continuar a obra de amor e serviço a todo o povo sírio”, declarou à agência Fides frei Romualdo Fernandez, diretor do Centro Ecuménico de Tabbale, em Damasco. após um ano de revolta, as Nações Unidas confirmaram que já morreram mais de oito mil pessoas.organizações não governamentais, como a «Human Rights Watch, avisam que há minas anti-pessoais espalhadas ao longo da fronteira com o Líbano. “O povo tem medo. aumentam as famílias, também cristãs, que abandonam a Síria com medo de um futuro incerto e sombrio”, refere o franciscano. “O custo de vida aumentou e para muitos a vida quotidiana tornou-se insuportável”. Romualdo Fernandez lança um apelo: “É preciso investir mais e fazer um esforço maior para promover o diálogo entre o governo e a oposição. a comunidade internacional e os média deveriam apoiar mais o diálogo”. Os franciscanos desejam “um encontro positivo, construtivo, não violento para uma abertura democrática e para trazer a paz”. O frade explica: “O povo tem medo do resultado politico após as convulsões. a situação é muito complexa: há a questão do confronto entre as diversas componentes da população síria e, por outro lado, há as pressões dos países vizinhos do Médio Oriente”, explica o religioso. Olhando para a presente situação do Iraque, os cristãos “esperam que a população síria não sofra como a iraquiana, martirizada após a guerra”. Os cristãos temem o vazio de poder que “deixe espaço às máfias e aos extremismos”.