Suicidas lançam veículo carregado com explosivos sobre Igreja, pouco depois do início da missa. arcebispo diz que situação é grave.

Suicidas lançam veículo carregado com explosivos sobre Igreja, pouco depois do início da missa. arcebispo diz que situação é grave.
«O governo tem que fazer alguma coisa, encontrar uma solução para pôr fim de forma definitiva a esta situação apela Ignatius Kaigama, arcebispo da cidade nigeriana de Jos, após mais um ataque à bomba contra cristãos, que provocou a morte a 11 pessoas e cerca de duas dezenas de feridos. Esta segunda-feira, um dia depois da explosão, foram assassinados mais três católicos. O ataque de domingo ocorreu durante a missa. Segundo informações da Fundação ajuda à Igreja que Sofre (aIS), dois suicidas lançaram um veículo com explosivos contra a porta da igreja de Saint Finbar, causando o pânico entre os fiéis. “Eu estava no altar quando ouvi uma forte explosão. De repente as coisas começaram a cair e ficou um pandemónio”, contou o pároco Peter Umorem. Uma das vítimas mortais é uma criança, membro de um grupo de escuteiros que estava junto à entrada da igreja no momento do ataque. O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou o atentado em Jos, 300 km a nordeste de abuja, e pediu à população para não retaliar. E o arcebispo convidou os responsáveis pelas comunidades de muçulmanos e cristãos a combaterem o «fanatismo. a agressão não foi reivindicada mas as autoridades suspeitam do grupo Boko Haram, defensor da instauração da sharia, a lei islâmica, que nos últimos meses cometeu vários ataques contra espaços cristãos. a aIS está a promover uma campanha de sensibilização para a violência contra os cristãos na Nigéria, que nos últimos quatro anos causou mais de 10 mil mortos e danificou 300 igrejas.