Legislação adotada em 2009 impõe restrições às organizações que operam na defesa dos direitos humanos. Limita o acesso da população etíope à ajuda humanitária
Legislação adotada em 2009 impõe restrições às organizações que operam na defesa dos direitos humanos. Limita o acesso da população etíope à ajuda humanitária a lei em causa obriga as organizações a suprimir programas, encerrar escritórios e a dispensar pessoal, prejudicando os cidadãos deste país. Prevê também fortes restrições no que respeita ao financiamento das organizações, que são formuladas de uma forma vaga e podem portanto ser interpretadas de formas diferentes, denunciou a amnistia Internacional (aI), hoje. Os ativistas podem ser punidos com pena de prisão se desrespeitarem as disposições. Consequentemente, as organizações para a defesa dos direitos humanos diminuíram. as agências têm dificuldades em prestar assistência aos mais vulneráveis. as violações dos direitos humanos, que envolvem muitas vezes forças de segurança da Etiópia, mantêm-se, revela a organização, que apela o governo a alterar a lei e a proteger o trabalho vital dos militantes. «Em vez de criar um ambiente propício ao trabalho dos defensores dos direitos humanos, o governo aplicou uma lei que paralisa as suas atividades na Etiópia, lamenta Michelle Kagari, diretora da aI para a região africana. «É difícil levar a sério o governo etíope quando continua a aplicar a lei.