a Organização Mundial da Saúde recomenda a despistagem sistemática do HIV para as pessoas infetadas pela tuberculose e para as suas famílias. África conseguiu progressos notáveis
a Organização Mundial da Saúde recomenda a despistagem sistemática do HIV para as pessoas infetadas pela tuberculose e para as suas famílias. África conseguiu progressos notáveisCerca de 910 mil pessoas foram salvas em todo o mundo durante os últimos seis anos graças a uma maior e melhor colaboração entre os serviços dedicados à tuberculose e os serviços para vírus do HIV/SIDa, revela a Organização Mundial da Saúde. Desde 2004, o número de pessoas sujeitas a ações de despistagem de ambas as doenças aumentou de uma forma considerável. as pessoas infetadas com o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que enfraquece o sistema imunitário, correm maiores riscos de também serem infetadas com o bacilo da tuberculose. «Devemos atacar a tuberculose da mesma forma como tratamos o HIV, defende Gottfried Hirnschall, diretor de departamento para o vírus da Sida na OMS. Para continuar com os progressos e salvar ainda mais vidas, a OMS recomenda entre outras coisas a despistagem sistemática do HIV para as pessoas infetadas pela tuberculose, para as que apresentam sintomas desta doença e também para as respectivas famílias. aconselha também que seja fornecido co-trimoxazole, medicamento usado na prevenção de infeções pulmonares para os doentes da Sida também infetados com a tuberculose. atualmente, mais de 100 países fazem a despistagem de HIV para mais de metade das pessoas infetadas com a tuberculose. a África foi a região que mais se destacou. O número de países a investir na despistagem passou de cinco em 2005 para 31 em 2010.