Soldados fazem escoltas militares aos comerciantes que levam os seus produtos para os mercados, bem como aos crentes que participam em celebrações religiosas
Soldados fazem escoltas militares aos comerciantes que levam os seus produtos para os mercados, bem como aos crentes que participam em celebrações religiosasOs nossos capacetes azuis’ têm vindo a oferecer escoltas militares aos comerciantes que levam os seus produtos para os mercados, bem como aos crentes que participam em celebrações religiosas, afirmou este sábado o subsecretário-geral para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, comentando o papel das forças de paz da ONU na luta contra o Exército da Resistência do Senhor (LRa), um grupo rebelde ugandês conhecido por operar na região fronteiriça do leste da República Democrática do Congo (RDC). ao patrulhar as vilas e cidades, e os seus arredores, onde a presença do LR a foi sinalizada, os soldados da missão de paz têm mantido esses níveis de segurança e têm salvo vidas, justificou Hervé Ladsous.

O LR a foi formado em 1980 no Uganda e, durante uns 15 anos, os seus ataques eram principalmente dirigidos contra civis e forças de segurança ugandesas, até que, em 2002, os rebeldes foram desalojados. Sem base ugandesa para os seus ataques, o movimento exportou as suas atividades para os países vizinhos do Uganda, como a República Democrática do Congo, a República Centro-africana e o Sudão do Sul, com práticas que incluem o recrutamento de crianças, violações, morte e mutilação, e escravidão sexual.
Embora as estimativas atuais sugiram que o LR a tenha menos de 500 combatentes, a operarem sob a liderança de Joseph Kony, a sua capacidade de atacar, aterrorizar e prejudicar as comunidades locais continua muito presente, afirmou Ladsous, sublinhando as mais recentes atividades do grupo no leste da RDC.